
Muito tempo fazia.
Não as via.
Borboletas em São Paulo há quanto tempo não via.
O abrir e fechar das asas,
Tão lento,
O barulho do fecho,
Uma jóia.
A mente recalcada e
Trespassada,
Tiraram você da memória.
Os momentos lapidados,
As conversas e o gosto
De arroz e feijão.
Tudo tão único e tão seu.
Você, das tantas características,
Do pensamento parecido e das conversas
Madrugada a dentro.
As bolsinhas de cigarro,
O cheiro da pele,
A forma de pentear os cabelos
- meu saudosismo e seus trejeitos.
Cadê as borboletas?
Tão celeste aquele céu desapareceu,
E em seu lugar, turbilhões e efervescência.
Veio o futuro, o vivido e a história.
Veio os arrependimentos,
As maiores felicidades,
Decisões.
Veio o amor.
Queria te dizer,
Quis gritar quando te perdi,
Chamei seu nome,
E só o eco me ouviu.
Chorei
- não pude acreditar –
...
Não as via.
Borboletas em São Paulo há quanto tempo não via.
O abrir e fechar das asas,
Tão lento,
O barulho do fecho,
Uma jóia.
A mente recalcada e
Trespassada,
Tiraram você da memória.
Os momentos lapidados,
As conversas e o gosto
De arroz e feijão.
Tudo tão único e tão seu.
Você, das tantas características,
Do pensamento parecido e das conversas
Madrugada a dentro.
As bolsinhas de cigarro,
O cheiro da pele,
A forma de pentear os cabelos
- meu saudosismo e seus trejeitos.
Cadê as borboletas?
Tão celeste aquele céu desapareceu,
E em seu lugar, turbilhões e efervescência.
Veio o futuro, o vivido e a história.
Veio os arrependimentos,
As maiores felicidades,
Decisões.
Veio o amor.
Queria te dizer,
Quis gritar quando te perdi,
Chamei seu nome,
E só o eco me ouviu.
Chorei
- não pude acreditar –
...
Tinha te perdido, e
Com tantas coisas a dizer.
Eu tive medo.
Mas, hoje, eu vi.
Uma borboleta
Pintada de céu.
O céu tão seu,
E como há muito não fazia,
Olhei para cima,
Bem para cima,
E quase toquei
a estrela mais brilhante.
Celeste - minha borboleta nas fumaças,
Meu vazio intragável,
O antigo risco que sempre cortou o toldo azul,
Com tantas coisas a dizer.
Eu tive medo.
Mas, hoje, eu vi.
Uma borboleta
Pintada de céu.
O céu tão seu,
E como há muito não fazia,
Olhei para cima,
Bem para cima,
E quase toquei
a estrela mais brilhante.
Celeste - minha borboleta nas fumaças,
Meu vazio intragável,
O antigo risco que sempre cortou o toldo azul,
eu que havia deixado de enxergar.
- era você o tempo todo?
Lucas G.
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