domingo, 23 de novembro de 2008

Gato-mia


Achar e ser necessário – de fato.
A grande aventura humana.

Se dizer completo.
Encontrar nas folhas e na carne
Razões de uma vida.

Porém, a moeda vira e
se absorve
O desencanto, um erro,
Aquela fala alcoólica.

Do medo a discordância,
Das certezas a busca pelo onírico.
O que lá dizem os sonhos?

Os poemas de perguntas,
o cotidiano e o ouvido
tão dito - descasos

As dúvidas sumindo,
O medo esvaecendo – as escolhas.
Silenciar, enrijecer, cegar.

Sim, entre tantos, somos minúsculos.
Dos tantos problemas humanos,
Reclama-se do coração – como pode?
Cala-te boca e viva, não se paute por
Iguais, busque neles um diferente - quebre a cabeça.

Acredite companheiro, os reflexos
escorregam como o
Líquido de dentro das palavras.

“Ei, ei, ei cadê você?” – estava tudo muito escuro.

(No fundo a caixa de som canta “vou te mandar a orelha...”)


Lucas G.

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