domingo, 30 de novembro de 2008

Espelho


Quando da boca sair aquilo que se quer,

quando dos olhos sorrisos aparecerem,

quando do ouvido, os conselhos cessarem

e as batidas serem mais fortes.

Quando do corpo, eu ver você.

E da fala, a nostalgia.


Quando voltar a andar com seus pés,

se entender, se ouvir e não buscar em

semelhantes suas soluções.


Quando não temer,

quando ver que as grandes intempéries,

talvez, não estejam nas pessoas.

E que o mesmo sabor, cansa.

Que a mesma conversa, afasta.

E que erros viram anéis.


Só aí, você vai poder parar de correr.

Olhar em volta e ver aonde está e quem ainda se encontra.
Lucas G.

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