
O ônibus mais uma vez,
Porém não tão lotado.
Mãos braçais,
Unhas roídas, e
Cabelos despenteados.
Sentado, observo
A senhora que se ajeita,
A mulher que gritava no celular e
O cobrador se equilibrando
Entre o cansaço e o trabalho.
O ônibus pára
E uma outra mulher, já com seus 40 anos,
Sobe de vestido roxo e sandália branca.
Ela tinha livros na mão.
Mas características, naquele instante,
Pouco diziam, pois sozinha ela ria.
Ria sem se preocupar com o acordar dos passageiros,
com as caras de reprovação
Das senhoras.
Ela ria, gritando.
Ria sem medo.
Ria como há muito não via.
Eu, sem conhecê-la,
a acompanhei – sem razão específica.
E comigo, mais cinco pessoas.
As risadas foram uníssonas
E aquele momento memorável, pois claro,
Ela ria.
Ela ria!
Porém não tão lotado.
Mãos braçais,
Unhas roídas, e
Cabelos despenteados.
Sentado, observo
A senhora que se ajeita,
A mulher que gritava no celular e
O cobrador se equilibrando
Entre o cansaço e o trabalho.
O ônibus pára
E uma outra mulher, já com seus 40 anos,
Sobe de vestido roxo e sandália branca.
Ela tinha livros na mão.
Mas características, naquele instante,
Pouco diziam, pois sozinha ela ria.
Ria sem se preocupar com o acordar dos passageiros,
com as caras de reprovação
Das senhoras.
Ela ria, gritando.
Ria sem medo.
Ria como há muito não via.
Eu, sem conhecê-la,
a acompanhei – sem razão específica.
E comigo, mais cinco pessoas.
As risadas foram uníssonas
E aquele momento memorável, pois claro,
Ela ria.
Ela ria!
Lucas G.
Um comentário:
L.G. querido... sua capacidade de transformar os mínimos detalhes em poesia é genial... como eu já te disse você é diferente... sensibilidade extraordinária, nada ordinária...
Bjinhooos J.R.
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