segunda-feira, 9 de março de 2009

Sem título

Talvez mais um simples quadro na parede da memória. Relíquia. Quem sabe um outro momento dos tantos que sei que virão.
A luva para aquele instante em que se abre a geladeira e não se tem o que pensar. O gracejo dos segundos de sonho acordado.
A primeira vez em que vetores fizeram algum sentido. Meus sentidos acobertados e minhas cobertas sem sentidos.
Um distúrbio? O além de mim, a sensação de pedra, de rocha, de realização. Para mim, de mim e meu.
O toque, sem jeito, mas torneado. Da cabeça baixa ao alarme por qualquer movimentação. Verossímil.
Manias engolfadas nos nostálgicos corredores de um colégio particular. Controverso, enganado, estupefato. Tudo jogado, pisado, queimado e morto. E cálido.
Mas desses amanheceres o tamanho da vida! Grande , mas de olhos cegos. E que de lapsos irremediáveis escancara azuis, amarelos e vermelhos jamais vistos. São lindos e vale muito a pena os ver.

Lucas G.

Nenhum comentário: