domingo, 17 de maio de 2009

Prometo

O escuro círculo do peito,
Uma bússola invertida em contrários cotidianos.
O costume , pois sim, existe.
A indiferença, arma pesada ou
Aquela cara fechada entre esguias sobrancelhas
- Fatídico saudosismo.

Gritar alto,
Chorar sozinho,
Viagem longa,
Tarefa árdua, pois o tempo não pára.
Não pára.
E juro que já tentei.

Esvaeceu tudo aquilo que um dia te disse,
Derreteu toda a solidez dos antigos anéis,
Não existem mais pensamentos e clivagens deixaram o meio do peito.
Te juro .

Mas o círculo escuro enraizou em veias, artérias e vasos.
Há tempo não via as cores mudarem,
Por muito , achei ter aquela injeção feito seu efeito.
Mas , hoje, não.
Não hoje.

Não pensando, pensei.
Esquecendo, lembrei.
Desistindo, busquei.
Hoje, não haviam escolhas e
Meus sorrisos não saiam,
Mas tentei.
Tentarei.
Te juro.

Mas não hoje,
só hoje.

Lucas G.

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