segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Quando se diz,
Finda.
A mais pura ignorância , quem sabe...
Por muito acreditei no gesticular de mãos,
Hoje, fico mais com o beijo da mulher de uma vida toda,
Com os fogos em véspera de Ano Novo,
Com os peixes na beira do mar.

Dizendo se pinta,
Um quadro, aquela metade.
Aquarela e o seu lápis de olho,
As mãos de céu,
Pincelar de nuvens.
Seu olho azul mergulhando
Na palidez de minha íris...
Uma canção me escolhendo,
Uma vez, enfim.

Aos riscos , me completo.
Paradoxal,
Verborrágico e amante.
Amante do dramático,
Guerrilheiro do tempo,
Vazio no dentro.
Hoje, redescobrindo em seus azuis,
No olho de festa,
No jeito faceiro,
Um sentido mais sólido de vida.

Lucas Galati

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