quinta-feira, 4 de junho de 2009

Final moído, estória requentada

Vem, um erro nosso.
Dança e traga aquele maço azul.
Finja um orgasmo e
Corre nas veias alergia ao sólido.

Defina, sem palavras
E atue sem alguém ao seu lado -
Consegue?

Uma vez, já te tocaram?
Tocaram?
E foi daquele jeito?
E foi real?
Sentiu a pele do outro?

Longe permaneça.
Não transpasse a derme,
Tenho medo de doenças em meus poros,
Existo apenas dentro daquele vidro.
E eu não posso,
E eu não quero,
E eu não,
Nunca
Não.

Enlouqueça, pois, de inanição,
Bata palmas ao seu teatro,
Ao seu maior engano.
Arrependimento, não bata,
Aquilo é água e
o que sai do repetido movimento:
Apenas pedra moída.

Apenas pedra moída que saiu de você.

Lucas G.

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