domingo, 24 de outubro de 2010

A noite

(...)E só então entendi que histórias de amor não precisam de cavalos brancos, trilha sonora ou um conhecimento de anos. Elas podem durar instantes, estar permeadas por doses de álcool ou mesmo acontecerem dentro de uma balada. Elas são feitas pelo imprevisível e emaranhadas por uma sintonia da não explicação. São tácitas e palavras são falhas quando se tenta uma descrição. Elas acontecem em noites de quinta ou feriados prolongados. Elas ficam na cabeça e tem um gosto bom, pois viram capítulos. Registros eternos, documentação pessoal e altamente restrita.
Pela irrealidade, muitos desacreditam. À mim, faço tônico. Uma tarde de escrita, quem sabe. Relembrar carícias, beijos e suspiros, que mal há nisso? - simplesmente acordar e se ver bonito.
Que noite!

Lucas G.

Um comentário:

Mari entre linhas disse...

Sinto que há muita verdade neste texto. Bravo!
:*