segunda-feira, 19 de abril de 2010

Sem título

Revirei procurando ,
procurei os não entendidos.
Antigos,
fatídicos, nossos.

Aquele estranhar ,
da época em que os homens ainda se guiavam por estrelas...

Não sentir,
não querer,
dói,
machuca,
silêncio,
deixe-me... só hoje!

A planta cuspiu seu verde,
o amarelo ofuscava o olho
e o vermelho... Ai! O vermelho...
minhas saudades.

Era o crescer impedido,
aos poucos, a posse do não tido.
Em segundos, tinha em não sentidos.
Terminei, não tendo o mais querido.

Ontem , decidi minha nova tatuagem

Lucas Galati

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